quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Educação Ambiental - formiga ou formigueiro?

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Educação Ambiental: formiga ou formigueiro?


Primeira oficina do ciclo promovido pelo Coletivo Educador Ipê Roxo, visando a formação continuada de educadores (as) ambientais.

Data: 18/09/2010
Horário: das 08:30 às 13:00 horas
Local: Estação Luz - Rua Amazonas, 265 - Campos Elíseos - Ribeirão Preto/SP

Como chegar: clique aqui.

PROGRAMAÇÃO:

  • 08:30 - Acolhimento.
  • 09:00 - Rodas de conversa: refletindo sobre mitos e paradigmas.
  • 10:45 - Café comunitário.
  • 11:15 - Pontos que nos inspiram e suleiam.
  • 12:30 - Encerramento e despedida.


Obs.:
  1. Café comunitário: convite para levarmos quitutes saudáveis e sustentáveis (comidas caseiras, bolos, pães, frutas, sucos, etc.) em embalagens duráveis, para serem saboreados durante o nosso café.
  2. Tragam suas canecas!

Evento gratuito!

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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Em defesa do Rio Xingu e contra Belo Monte

Manifesto contrário a Belo Monte e favorável a energias alternativas educadores(as) e instituições vinculadas à REBEA

Nós educadores e educadoras ambientais deste país nos manifestamos, enquanto coletivo, contrários em relação à UHE de Belo Monte.
Com maturidade e responsabilidade, salientamos que, à medida que a população brasileira se conscientiza em relação à importância da preservação socioambiental, cremos nos constituirmos cidadãos capazes de demandar menos energia e de redução significativa do desperdício. Podemos somar esforços e, conjugada e coletivamente, pensar num futuro sustentável para o Brasil.
A situação ambiental que vivemos vem piorando e se tornando extremamente crítica em vários pontos e setores da sociedade brasileira. A cultura do "progresso " ainda não conseguiu suplantar as desigualdades e a idéia de que o crescimento do país está necessariamente associado à sua destruição social, ambiental e étnica. Nós educadores e educadoras ambientais deste país, almejamos e trabalhamos para uma sociedade constituída em bases sustentáveis, que nos faça ter orgulho da herança e da memória que deixaremos a nossos filhos e netos.
Queremos registrar assombro e consternação diante do tamanho impacto social, étnico e ambiental que se antevê para Belo Monte: estragos de proporções cataclismáticas, desnecessárias e estapafúrdias, em um momento onde o mundo pensa em soluções na direção contrária.
Há o sincero risco de se desestabilizar a milenar harmonia do rio Xingu e suas gentes, principalmente os povos indígenas que ali aprenderam a respeitar a Terra e a viver com ela e não contra ela - como estamos fazendo com este péssimo exemplo.
Alertas em oposição à obra vêm de diversos setores, aos quais nos alinhamos neste momento. Entre eles estão cientistas, institutos de pesquisa e movimentos ambientalistas, indigenistas e sociais. Muitos questionam o empreendimento do ponto de vista de seus custos e benefícios e perguntam: a quem se remetem os custos? E a quem se remetem os benefícios?
Enquanto isso, parece que há um certo comodismo conformista por parte da sociedade brasileira. Talvez estejamos paralisados, inertes. Estamos diante de nosso Destino e o devemos assumir com nossas mãos, corações e mentes.
Não há limites para os desastres da ganância embutida no desenvolvimento a qualquer custo. Um desenvolvimento excludente e desigual que não pergunta: desenvolver para quem? E privilegia, muitas vezes, os mais abastados da sociedade brasileira. Por que Belo Monte? Para quem Belo Monte? São perguntas que orbitam a mente dos educadores e educadoras ambientais deste país, personagens-cidadãos da esperança; profissionais indispensáveis para a construção de uma cultura e uma sociedade sustentável.

Saudações Ecofraternas,

REBEA
Fonte: REBEA
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